Não, não vou falar do fim do ano. Se bem que todo fim de ano a gente deveria fazer um balanço do que conseguimos alcançar e do que não conseguimos, mas eu descobri que escrever metas não faz sentido, porque a vida se faz por ela só. Imprevisível.
Dois mil e dez, finalmente, está acabando, e minha vida recomeça. Não só no “romper do ano”, mas também nas buscas pelas aprovações e pelo espaço físico e social que preciso. Começam as novas buscas acadêmicas, a constante busca pelo conhecimento que pode te reprovar ou não no fim do ano; começam as buscas pelo primeiro emprego, documentação necessária com a maior idade; começa um novo “respirar”.
Minha última celebração enquanto secundarista ocorreu neste último dia 26 de dezembro. Formatura de Ensino Médio. Finalmente acabaram os dias de terror e provas e mais provas. É muito bom saber que não preciso entregar trabalhos, fazer testes e provas e obedecer regras de fardamento pelos próximos anos. Mas é triste saber que muitos dos que marcaram a minha vida estarão dela distantes a partir de agora.
Acabou gente. Mais uma fase de nossas vidas. Mais um período em que entregar atividades era obrigatório e usar fardamento era LEI. Acabou a prisão de não poder ter “aula de corredor”. Somos, já, pequenos adultos. Somos, agora, partes de vidas, de muitos outros, que, talvez, não se encontrem mais.
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