quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

No limite da razão

Parece nome de filme, tipo Bridget Jones – No limite da razão, mas não é. A coisa é bem séria e deve ser tratada como tal. Estou me apaixonando pelos tons claros que a vida oferece. Paz, amor e um pouco de emoções leves. E estou começando a amar o perigo.

Parece bastante contraditório dizer que me apaixonei pelas leves emoções enquanto amo o perigo, mas que é a vida senão uma série de contradições? Não sei se no caso da vida a filosofia se aplica em versos ou numa prosa infinita, mas filosofar nunca foi meu forte, e o ócio só serve pra me fazer dormir. E eu já ando dormindo demais.

É estranho como agora sair durante o breu da noite me deixa feliz. Praia, ninguém na areia, família... e uma caminhada pela madrugada. Adoraria ser meio que dublê de filme de ação num dia ensolarado, ou daqueles que fazem tudo mais difícil debaixo de muita chuva cenográfica. Cheio de prédios pra pular e cordas me segurando e colchões para as quedas mais bem planejadas do cinema. Tipo a Mulher-Gato. Sair praticamente surfando sobre carros em movimento. Oh! Ia ser muito engraçado.

De certa forma, o perigo atrai a todos. Não é a toa que meninos desejam ser policiais quando ainda pequenos e entram nas forças armadas quando adultos. E alguns até se tornam traficantes ou políticos. O perigo atrai a humanidade, porque nascemos caçadores. De emoções. Por questão de sobrevivência.

Nenhum comentário: