Eu sempre gostei de números ímpares. Não sei o porquê. O C é a 3ª letra do alfabeto (número 3, ímpar); eu nasci no dia 21 (ímpar), do mês 5 (ímpar), de 1993 (ímpar); meus números na escola sempre foram 7, 9 e 11 (ímpar, ímpar e ímpar). Até que decidir me tornar par. Ou um par em ímpar. Tipo promoção “2 em 1”.
Eu tinha uns amigos, que infelizmente se afastaram um pouco devido às tarefas da vida, que sempre que acontecia algo ruim diziam “aah, promoção!”. Logo, não acredito que promoções “leve 2 e pague 1”, “2 em 1”, “leve 30 e pague 29”... seja algo bom. Bom é quando você leva um número par e leva um ímpar. Ou leva só um, três, cinco... e pronto.
Essa coisa de só gostar de número ímpar é quase que uma defesa às merdas da vida. Quando você namora você passa a ser par e “aaah, promoção!”, quando você casa, você passa a ser par e “aaah, promoção!”. E quando você pensa que ser “2 em 1”... “aaah, promoção!”
Aaaaaaaaaaaaaah, promoção!

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