quarta-feira, 27 de julho de 2011

Sabe aquela sensação de estar esperando algo que nunca vai chegar? Aquela sensação de que está tudo frio e você está esperando em frente a uma janela de vidro, e ela vai ficando embaçada e embaçada e você vai observando a água escorrendo na janela e vem aquela tristeza... e você não sabe o que fazer, porque você se vê sempre na espera.
Nas horas em que estamos “na espera” nasce em nós uma esperança de um dia a nossa vez chegar, como se estivéssemos numa fila onde o número do atendimento estivesse parado no 5, enquanto o papel em nossa mão diz 199. Quando estamos esperando também nasce uma revolta, um sentimento de abandono e esquecimento. Algo que nos desmotiva e coloca pra baixo.
A idade é pouca, mas pode-se dizer que já esperei demais. E esperar cansa, e cansa muito! Num mundo tão imediatista, onde somos tão imediatistas quanto, esperar não é algo suportável. Na maioria dos casos, esperar nos frustra. Nos toca lá dentro. Porque esperamos por coisas que realmente não vêm, e esperamos muito até saber que elas não chegam.
Eu nem sei porque escrevi essa porcalhada toda, mas estou meio cansada de esperar como boneco de prateleira. É isso... estou cansada.

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