Estive pensando em algo da Idade Média que se aplicasse aos dias atuais. Depois de longas horas: o Tribunal do Santo Ofício. A união eclesiástica que julgava os atos dos membros da igreja católica e sociedade pagã da época.
Obviamente, pagãos eram condenados sem aviso prévio. Apenas pela idealização de pecadores piores que aqueles que iam às missas, compravam indulgencias e doavam terras para a igreja. A Idade Média tinha como poder soberano a monarquia aliada à religião católica apostólica romana. Daí se tira porque a igreja é tão grande até os dias atuais. Vender lugar no céu e julgar pessoas por religião é sempre muito lucrativo. Ainda mais quando você pode deter mais de 1/3 das terras agricultáveis da Europa com isso.
Muitas mortes, físicas e espirituais. Muita humilhação pública e calúnia sem fundamento.
Nos dias atuais não ocorre diferente. A igreja controla a ideologia do homem. Ainda, infelizmente, são cobrados, em alguns lugares, impostos. E muitas vezes a religião se torna apenas uma brincadeira de “siga o mestre”. Esquecendo de citar que o mestre não é o Padre, o Pastor, o Bispo ou seja lá quem seja a autoridade espiritual do lugar. O Mestre é Jesus.
Muita gente diz que é errado sair julgando e punindo as pessoas sem motivo. ÓBVIO que é errado. Se nem mesmo Jesus veio para julgar as pessoas, eu quero saber quem é o mortal, não sendo ele Juíz de alguma vara da legislação, que vai poder falar alguém tá errado e sair distribuindo pena?
A mente humana é tão resumida e induzida ao raquitismo intelectual que ninguém mais sabe reconhecer quando está errado. E ainda se sente errado quando alguém, pior ainda, vem falar que tá errado.
Não existe pedra alguma na mão de quem é julgado, mas, se você não tiver pecado, e estiver totalmente certo em tudo que faz, julgue. E atire a primeira pedra!
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